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A Revolução Islâmica e o Oriente Médio

Atualizado: 21 de dez. de 2020

No dia 11 de fevereiro, completaram-se 4 décadas desde a Revolução Islâmica, no Irã. O momento marcou o início de uma inflexão acerca do papel da religião na política médio-oriental, o que quebra a visão mais tradicional, de que todos os países da região sempre foram governados por líderes religiosos.

No período pós-Segunda Guerra Mundial, a tendência era de governos laicos na região, muitos deles com intenções claras de combate aos grupos religiosos. Nasser, por exemplo, agiu de maneira dura para evitar que a Irmandade Muçulmana se constituísse como um problema à estabilidade no Egito. Mesmo a resistência palestina, liderada a partir de 1959 pelo Fatah, tinha viés laico.

A revolução no Irã traz um novo componente, com a demonstração de que um grupo religioso pode chegar ao poder. E o impacto superou até mesmo as fronteiras deste país de maioria xiita, com influência sobre países de maioria sunita.

Esse é o tema da coluna de hoje:


Se quiser um filme pra acompanhar, recomendo o premiadíssimo Argo. E um dos melhores quadrinhos de todos os tempos, segundo uma premiação dada por mim mesmo, é Persépolis, de Marjane Satrapi. Tanto o quadrinho quanto o filme mostram a visão de uma iraniana, ao longo de sua vida, sobre os desdobramentos da revolução de 1979.

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Tanguy Baghdadi

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